domingo, 18 de dezembro de 2011

Cérebro e Coração

Primeirão de tudo, quero agradecer o apoio que recebi no meu último post. Tipo brigada mesmo. Esse tipo de apoio realmente anima e tenho certeza vai me ajudar a perseverar.

Eu realmente me sinto mau com meu peso. Muitas vezes, me sinto insegura em algumas situações e sei que isso acontece por eu não estar à vontade com meu corpo. Uma das ocasiões em que isso ocorre é quando estou perto de mulheres que considero muito bonitas ou bem resolvidas. Não é uma questão sexual nem nada, eu diria que eu me sinto envergonhada. Não é que eu não goste de mim...Eu gosto, eu não gosto desse corpo em que eu estou, ele não combina comigo, com a minha pessoa, com a minha personalidade.

Por outro lado, eu sempre fui uma pessoa compulsiva. No dia seguinte após ter experimentado cigarro pela primeira vez eu já sai para comprar minha primeira carteira. Tipo já queria fumar sem parar. E isso também aconteceu com outros costumes e vícios. Hoje em dia eu não fumo e bebo esporadicamente, a cada duas ou três semanas aproximadamente. Infelizmente não me viciei em esportes, minha compulsão está toda voltada para a comida, mas realmente não dá mais para continuar assim. Fico feliz por estar dando os primeiros passos para a mudança e estou realmente convencida de que isso é o melhor a ser feito, quem sabe em breve estarei viciada em AF e ISSO PODE.

Acontece que é muito difícil se controlar após o primeiro pedaço, a primeira mordida. Eu sou uma viciada em comida, mas eu preciso continuar comendo. É lógico que fica tudo mais fácil quando eu estou na minha casa, quando eu controlo o que entra e o que sai. Por exemplo, desde um pouco antes de primeiro de dezembro não entra uma caixa de leite condensado neste lar. Mas e quando estamos na casa dos outros. É quase como se casa da mãe, da sogra e de outras pessoas seja território inimigo. Mas o inimigo mesmo está dentro de nós e em muitos caso é o nosso cérebro e nosso coração figurativo, ou seja, nossas emoções. Se conseguirmos domina-lo então estamos livres para ir em qualquer e não teremos mais um inimigo, mas alguém dentro da gente que pode nos dar apoio, força para ter coragem de nos mantermos firmes nas nossas decisões.

O que eu tenho tentado fazer? Tenho tentado me conhecer melhor. Descobrir quais emoções e pensamentos me fazem ter mais vontade de comer, ou me desanimam. Acredito que essa é a a chave para o sucesso! Vamos juntos nessa viagem pelo autoconhecimento.

2 comentários:

Veronica disse...

Oi minha linda! Grasnde parte do seu texto parece que foi escrita por mim. Em muitas ocasiões eu me sentia assim. Não que eu tenha mudado muito, emagrecido muito, mas acredito mesmo que a ATITUDE de não ter escolha e fazer o exercícuo, controlar o tipo de alimento a ser ingerido, tem me dado mais confiança. Nesse fim de semana, fizemos um churrasco aqui na empresa. Acabei de ver as fotos. Estou enorme, mas ja estive pior, então agora o lance é ir melhorando cada dia mais e mais. A casa da mãe é um lugar onde muitas vezes nos descontrolamos, mas creio que seja um comprotamento do tipo repetição... fazíamos isso quando crianças e quando se chega lá, pode continuar... emagrecer, reeducar-se é assim mesmo, uma questão de aprendizado constante e disciplina, e persistência... A gente chega lá sim! Já percorremos parte do caminho, o difícil é começar, agora que já estamos aqui, vambora!!!! beijos!

Patricia Rosa disse...

Segredinho: eu já fui capaz de comer um panetone sozinha! (Sabe quantas calorias tem em uma fatia? {fatia = 80g = Média de 300... faça as contas: 500g/80g= 6,25 = 6,25*300= 1875 cal)!!! Imagina!